O grupo de alunos que formam o PROFICAM é heterogêneo, um ponto forte do programa é o de conseguir envolver em uma mesma turma engenheiros experientes em automação na indústria de mineração com jovens talentos recém formados. Esse é um ponto importante no curso que induz as trocas de saberes distintos. Os mais novos adquirem o conhecimento prático dos mais experientes, bem como estes aprendem com as inovações de ensino dos recém saídos da faculdade.
Outro ponto forte do programa é a parceria com o Instituto Tecnológico Vale. O papel do Instituto Tecnológico Vale no PROFICAM é fundamental para haver uma relação direta entre o mundo acadêmico e os desafios encontrados na indústria de mineração. Por meio do ITV, a grande maioria dos projetos de pesquisa do PROFICAM estão voltados a resolver os problemas mais desafiadores da indústria de mineração nas áreas de instrumentação, automação e controle. Pode-se destacar os temas de medição de umidade de minério em tempo real, instrumentação para qualificação mineral, plataforma robótica para verificação de cavas, aplicação de controle avançado em sistemas de britagem, entre outros. Nota-se, portanto, que o apoio e vínculo com o ITV é fundamental para o sucesso desses projetos, tendo em vista a necessidade de investimentos em equipamentos e acesso a usinas de beneficiamento mineral.
O acesso facilitado a outras linhas de pesquisa dentro do próprio instituto, tais como Tratamento de Minérios, Metalurgia, Tribologia, e Lavras, é também um ponto forte do programa. Por meio dos pesquisadores das áreas correlatas são levantadas hipóteses e sugestões de temas de trabalho com perfil multidisciplinar. Ainda, os trabalhos em desenvolvimento durante o mestrado podem ser realizados em laboratórios das demais áreas, como também se utilizar de resultados prévios desses grupos de pesquisa.
Grande parte dos alunos egressos têm conseguido vagas de trabalho na indústria. Dentre os 32 alunos oriundos da demanda social nas turmas de mestrado já encerradas (Turmas 1, 2 e 3), 25 (78,12%) estão inseridos na indústria, 09 deles atualmente trabalham na Vale S.A. (28,1%), 07 em outras empresas do setor de mineração ou prestadoras de serviço para empresas deste setor (21,9%), 04 em empresas do ramo de tecnologia da informação (12,5%), 02 em empresas do setor de automação industrial (6,3%), 02 em empresas de consultoria (6,3%), um na indústria automotiva (3,1%). Outros 04 (12,5%) atuam em universidades, 03 no Brasil e um deles na Alemanha.